Plumas Vivas
Porque Deus amou o Mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna! João 3:16

O preço da Infelicidade - Parte 02

By Nathii ♥
Plínio é carioca, tem vinte e dois anos e esta em São Paulo a trabalho, segue a profissão de bombeiro, uma pessoa totalmente dedicada a salvar outras vidas, em sua adolescência cursou enfermagem no colégio Politécnico do Rio de Janeiro, nasceu na Favela da Rocinha, mas sempre esteve ligado aos estudos e desde pequeno queria ser bombeiro, ele é a prova viva que quem quer, pode ser!
Uma semana se passou e Jeniffer já havia combinado com Mari de sair, mas desta vez na companhia de Plínio, Mari não gostou muito da idéia, pois não gostava de ficar de vela, mas da mesma forma aceitou o convite, porque o que importava naquele momento era conhecer lugares novos, embora seu pensamento retomasse ao olhar fixo e apaixonante daquele rapaz, que ela não esquecia um só dia.
A campainha toca Jeniffer ainda se arrumando pede para Mari abrir a porta. Mari correu em direção à porta, ao colocar as mãos na maçaneta, sentiu um calor exuberante correr pelo seu corpo, ao abri-la deparou-se com Plínio e se assustou, pois era o mesmo rapaz que vira há uma semana.
Mandou que entrasse e fingiu que não o conhecia, mas algo a perturbava, ficava a imaginar como aquele rapaz tinha mau gosto, ela era uma moça exuberantemente linda e sua prima Jeniffer parecia um Urubu. Mas o que ela mal sabia, é que ele, não ligava para aparências, embora fosse importante, o que realmente o interessava era o caráter.
Jeniffer estava pronta, então seguiram a uma nova boate que abrira no Centro de São Paulo. Todos se divertiam, mas Mari estava estranha, não se conformava que ele estava com sua prima e não com ela, ficou a noite toda sentada, pensando no que fazer para chamar a atenção do rapaz.
Numa tarde de domingo, Pepeu foi ao apartamento de Jeniffer, porém não a encontrou, mas Mari, como era muito esperta, aproveitou a situação, chamando-o para entrar e disse que sua prima não demoraria a voltar. O rapaz acreditando no que ela disse, entrou e se sentou, Mari abusou de seus dotes encantadores para que ele a notasse.
Conversaram por um bom tempo, até que ela abriu o jogo:
- Eu estou apaixonada por você Pepeu, desde o dia que te vi no Porto Alcobaça, não consigo parar de pensar em você.
Ele resistia às caricias dela, mas não negava que era linda. Pepeu levantou-se e disse:
- Mas isso não é certo, eu amo a Jeniffer e ela será a mãe de meus filhos.
Mari começou a chorar:
- Por favor, Pepeu, fica comigo? Esquece a Jeniffer, porque só ao meu lado você encontrará a verdadeira felicidade.
- Mas eu não posso mandar em meu coração Mari, eu amo sua prima e só fiz essa visita, porque estou disposto a casar com ela, mas como ela não esta, vou embora.
 

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