Plumas Vivas
Porque Deus amou o Mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna! João 3:16

O preço da Infelicidade - Parte 03

By Nathii ♥
Ao se retirar, Mari ficou em prantos, nunca se sentiu naquele estado emocional, começou com uma dor inexplicável, que corroia todo seu interior e transformava-se em lágrimas, era uma mistura de ódio e rancor.
Ficou um mês em casa, não foi a nenhum lugar, nem mesmo ao bar da esquina, estava muito ruim, não conseguia comer. Jeniffer não sabia o que estava acontecendo e ficou desesperada ao ver sua prima daquele jeito, tentava conversar com Mari, mas ela impedia as pessoas de chegarem perto, se sentia desiludida, totalmente sozinha e sem amor.
Num sábado à noite, Plínio volta ao apartamento, Mari ainda estava abalada com aquela situação, Plínio não contou nada a Jeniffer, pois não queria complicar as coisas e disse a ela que seria melhor chamar uma ambulância para levar Mariana a um hospital.
A ambulância chegou e os enfermeiros colocaram-na em uma maca, pois Mari não tinha forças para andar, aliás, já fazia um mês exato que estava ali, trancada, só a base de água.
Jeniffer estava desolada, sua prima não estava nada bem, Plínio dizia que tudo se resolveria e logo, logo Mari estaria de volta e seria uma das madrinhas de seu casamento.
A situação de Mari não era nada boa, fazia um mês que estava internada. Jeniffer tinha esperanças que Mari poderia sair daquela situação.
Plínio, em seu apartamento, não parava de pensar na situação de Mariana, ficava com a pulga atrás da orelha, pois não sabia se deveria contar a verdade a Jeniffer, ou escondê-la até que essa situação se resolvesse, decidiu não contar, pois assim evitaria conflitos e ele não perderia seu grande amor.
O grande dia chegou, finalmente Plínio e Jeniffer casaram-se, passaram a lua de mel numa sala de hospital a espera de comunicados de uma possível melhora ou piora de Mariana.
Mais um mês se passara e o estado de Mari só piorava, os médicos diziam a Jeniffer que o quadro de Mariana estava pior e pela falta de alimentação eles não conseguiam fazer com que ela reagisse, entrara em coma. Na madrugada de Páscoa ela teve uma convulsão e engasgou o que a levou a óbito.
Ao receber a notícia de que sua prima havia falecido, Jeniffer sentiu-se como se tivessem arrancado um pedaço de seu ser, pois era impossível acreditar que uma moça tão viva e forte como Mariana, havia morrido.
Chorou durante semanas, um mês se passou e Plínio decidiu contar para Jeniffer sobre a conversa que teve com Mari, meses antes de sua morte:
- Jeniffer, dois meses antes de nos casarmos, eu tive uma conversa com sua prima, fui a sua casa num domingo à tarde e você não estava, então entrei e conversando com Mari, ela me disse que estava apaixonada por mim e queria de todas as formas que eu me separasse de você e eu não aceitando essa situação, disse a ela que não podia, pois te amava e queria você como mãe de meus filhos.
Sentindo-se traída, Jeniffer o culpou pela morte de Mariana.
Plínio tentou se explicar, mas ela não deixava e pediu que ele se retirasse o quanto antes, pois se ela soubesse desde o principio nunca teria casado com ele.
Plínio voltou pro Rio de Janeiro e Jeniffer continuou a viver a vida como antes, mas desta vez sem a companhia de sua querida prima.
 

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